UMA SALA DE AULA NO CIBERESPAÇO: REFLEXÕES E SUGESTÕES A PARTIR DE UMA EXPERIÊNCIA DE ENSINO PELA INTERNET.
André Lemos, Cláudio Cardoso, Marcos Palacios
No meio do curso de educação a distância, é necessário a utilização dos hipertextos e suas aplicações.
De acordo com o texto, O nome hipertexto é atribuído a Ted Nelson em 1965, quando este lança o Projeto Xanadu. O hipertexto é pensado por Nelson como um media literário onde, a partir de textos colados a textos, poderíamos abrir janela e janelas de janelas dando sobre mais e mais informações (textuais, sonoras e visuais). A idéia básica de Xanadu é criar uma biblioteca com toda a literatura mundial. Hoje o WWW é um hipertexto planetário, onde o “internauta” pode navegar de informação em informação, de site em site, em tempo real, através de interfaces gráficas que são os browsers. O ciberespaço é assim um imenso hipertexto planetário, um espaço rizomático.
Entendo que um ponto essencial na utilização desses hipertextos é a interatividade, pois é ai que vem a difusão do conhecimento, a interação entre alunos e professores. O usuário pode interagir informações com o outro.
Um ponto abordado no texto é que para construir uma experiência de cursos on-line temos que levar em conta uma economia de links e permitir que o aluno não se perca pelas informações indexadas. O site deve ser facilmente visualizado para que o aluno não se sinta desestimulado a prosseguir, seja pelo excesso de links e de percursos tortuosos, seja pela falta de possibilidade de intervenções abertas. A navegabilidade seria assim o "conforto" da nossa "Sala de Aula".
No texto é mostrado um projeto que foi criado pelo Grupo de Pesquisa em Comunicação e Cultura no Ciberespaço (Cyberpesquisa) da Faculdade de Comunicação (FACOM) da Universidade Federal da Bahia (UFBA) pelos professores André Lemos, Cláudio Cardoso e Marcos Palacios como um espaço de experimentação para técnicas de ensino à distância utilizando a Internet como ambiente comunicacional.
Eles escolheram o tema “Introdução à Cibercultura” , eles tiveram sucesso na primeira iniciativa. E nesse programa eles construíram um Web Site do Projeto Sala de Aula, estruturado, padronizado e estruturado para crescer, aberto que está para incorporar novos módulos futuros.
No meu ver, esse projeto foi de grande utilidade, pelo fato do crescimento das tecnologias e as modificações que estamos passando, o projeto mostrou uma maneira de pensar em novas formas pedagógicas em relação ao cyberespaço, procurando valorizar e explorar mais os sites, favorecendo também a troca de ideias como os alunos ouvindo suas indagações e opiniões. Foi de grande importância para o aluno buscar sua auto-educação onde o indivíduo tem uma postura da busca ao saber, criatividade, optar novas abordagens,a autonomia, proporcionando ao aluno que “construa seu próprio caminho”.
quarta-feira, 7 de julho de 2010
RESENHA: Educação e Cybercultura - A nova Relação com o saber.
Texto de Pierre Lévy
Segundo Lévy, “o ciberespaço suporta tecnologias intelectuais que
ampliam, exteriorizam e alteram muitas funções cognitivas humanas: a memória (bancos de dados,
hipertextos, fichários digitais [numéricos] de todas as ordens), a imaginação (simulações), a percepção
(sensores digitais, telepresença, realidades virtuais), os raciocínios (inteligência artificial, modelização
de fenômenos complexos).”
Entendo que essas tecnologias facilitam a vida das pessoas, num universo abrangente de novidades, possibilitando uma exploração maior do conhecimento, novos pensamentos, várias idéias, favorecendo ao contato maior e mais vasto de acesso a informação.
Outro ponto é essas tecnologias como a memória, softwares , onde ficam armazenados documentos e pode ser disponibilizado em redes e podendo ser compartilhadas, faz com que os homens trabalhem em grupo, ou seja, coletivamente. Essas ferramentas facilita o acesso das pessoas com a informação.
Lévy diz que, saber-fluxo, o saber-transação de conhecimento, as novas tecnologias da inteligência individual e coletiva estão modificando profundamente os dados do problema da educação e da formação. O que deve ser aprendido não pode mais ser planejado, nem precisamente definido de maneira antecipada. Os percursos e os perfis de competência são, todos eles, singulares e está cada vez menos possível canalizar-se em programas ou currículos que sejam válidos para todo o mundo. Devemos construir novos modelos do espaço dos conhecimentos.
Entretanto, deve-se planejar com objetivos emergentes, de uma forma contínua , e não se apegar as idéias lineares, fazendo sempre de acordo com a evolução e modificações que estão acontecendo na sociedade, inovando sempre o nosso conceito.
Assim Lévy ressalta que tornam-se necessárias duas grandes reformas dos sistemas de educação e formação.Primeiro, a adaptação dos dispositivos e do espírito do aprendizado aberto e à distância (AAD) no cotidiano e no ordinário da educação. E a segunda reforma envolve o reconhecimento do aprendido. Ainda que as pessoas aprendam em suas experiências profissionais e sociais, ainda que a escola e a universidade estejam perdendo progressivamente seu monopólio de criação e transmissão do conhecimento, os sistemas de ensino públicos podem ao menos dar-se por nova missão a de orientar os percursos individuais no saber e contribuir para o reconhecimento do conjunto de know-how das pessoas, inclusive os saberes não acadêmicos.
Entendo que com a AAD, é preciso que o aluno tenha o conhecimento das tecnologias da cybercultura, por tanto é preciso que na pedagogia favoreça ao aluno esse aprendizado. Em relação ao reconhecimento do aprendido, é preciso valorizar a criação e o conhecimento dos indivíduos, não só apenas valorizar o conhecimento acadêmicos. Prova disto, é que podemos ver hoje em dia o quanto vem ocupando as universidades a educação a distância.
De acordo com Lévy Os sistemas de educação estão sofrendo hoje novas obrigações de quantidade, diversidade e velocidade de evolução dos saberes. Num plano puramente quantitativo, jamais foi tão maciça a demanda por formação.
As escolas e universidades estão cada vez mais cheias, e a questão é a demanda de formação de professores para utilizar todas as técnicas como: audiovisual, cabo, computador, internet, sistema operacional, em fim, todas essas novas tecnologias. Segundo Lévy, A demanda por formação não só está passando por um enorme crescimento quantitativo, como também está sofrendo uma profunda mutação qualitativa, no sentido de uma crescente necessidade de diversificação e personalização.
No meu ver , a questão também seria os custos que uma escola gastaria, no caso pública, teriam, com esses avanços tecnológicos, dificuldade para obter essas ferramentas.
O ponto principal nesse texto , para Lévy, é é a mudança qualitativa nos processos de aprendizado. Procura-se menos transferir cursos clássicos em formatos hipermídia interativos ou abolir a distância do que implementar novos paradigmas de aquisição dos conhecimentos e de constituição dos saberes. Pra ele a perspectiva da inteligência coletiva no campo educativo, é a
do aprendizado cooperativo.
Contudo , vejo que a cybercultura faz com que a interação entre as formas de conhecimento seja mais favorável aos alunos, como exemplo a vastas fontes de pesquisas, os intercâmbios, a comunicação coletiva, o aprendizado coletivo, as várias informações, dentre outros. E cabe ao professor se inserir nesse mundo de cybercultura, tornando-se um “animador da inteligência coletiva”.
Segundo Lévy, “o ciberespaço suporta tecnologias intelectuais que
ampliam, exteriorizam e alteram muitas funções cognitivas humanas: a memória (bancos de dados,
hipertextos, fichários digitais [numéricos] de todas as ordens), a imaginação (simulações), a percepção
(sensores digitais, telepresença, realidades virtuais), os raciocínios (inteligência artificial, modelização
de fenômenos complexos).”
Entendo que essas tecnologias facilitam a vida das pessoas, num universo abrangente de novidades, possibilitando uma exploração maior do conhecimento, novos pensamentos, várias idéias, favorecendo ao contato maior e mais vasto de acesso a informação.
Outro ponto é essas tecnologias como a memória, softwares , onde ficam armazenados documentos e pode ser disponibilizado em redes e podendo ser compartilhadas, faz com que os homens trabalhem em grupo, ou seja, coletivamente. Essas ferramentas facilita o acesso das pessoas com a informação.
Lévy diz que, saber-fluxo, o saber-transação de conhecimento, as novas tecnologias da inteligência individual e coletiva estão modificando profundamente os dados do problema da educação e da formação. O que deve ser aprendido não pode mais ser planejado, nem precisamente definido de maneira antecipada. Os percursos e os perfis de competência são, todos eles, singulares e está cada vez menos possível canalizar-se em programas ou currículos que sejam válidos para todo o mundo. Devemos construir novos modelos do espaço dos conhecimentos.
Entretanto, deve-se planejar com objetivos emergentes, de uma forma contínua , e não se apegar as idéias lineares, fazendo sempre de acordo com a evolução e modificações que estão acontecendo na sociedade, inovando sempre o nosso conceito.
Assim Lévy ressalta que tornam-se necessárias duas grandes reformas dos sistemas de educação e formação.Primeiro, a adaptação dos dispositivos e do espírito do aprendizado aberto e à distância (AAD) no cotidiano e no ordinário da educação. E a segunda reforma envolve o reconhecimento do aprendido. Ainda que as pessoas aprendam em suas experiências profissionais e sociais, ainda que a escola e a universidade estejam perdendo progressivamente seu monopólio de criação e transmissão do conhecimento, os sistemas de ensino públicos podem ao menos dar-se por nova missão a de orientar os percursos individuais no saber e contribuir para o reconhecimento do conjunto de know-how das pessoas, inclusive os saberes não acadêmicos.
Entendo que com a AAD, é preciso que o aluno tenha o conhecimento das tecnologias da cybercultura, por tanto é preciso que na pedagogia favoreça ao aluno esse aprendizado. Em relação ao reconhecimento do aprendido, é preciso valorizar a criação e o conhecimento dos indivíduos, não só apenas valorizar o conhecimento acadêmicos. Prova disto, é que podemos ver hoje em dia o quanto vem ocupando as universidades a educação a distância.
De acordo com Lévy Os sistemas de educação estão sofrendo hoje novas obrigações de quantidade, diversidade e velocidade de evolução dos saberes. Num plano puramente quantitativo, jamais foi tão maciça a demanda por formação.
As escolas e universidades estão cada vez mais cheias, e a questão é a demanda de formação de professores para utilizar todas as técnicas como: audiovisual, cabo, computador, internet, sistema operacional, em fim, todas essas novas tecnologias. Segundo Lévy, A demanda por formação não só está passando por um enorme crescimento quantitativo, como também está sofrendo uma profunda mutação qualitativa, no sentido de uma crescente necessidade de diversificação e personalização.
No meu ver , a questão também seria os custos que uma escola gastaria, no caso pública, teriam, com esses avanços tecnológicos, dificuldade para obter essas ferramentas.
O ponto principal nesse texto , para Lévy, é é a mudança qualitativa nos processos de aprendizado. Procura-se menos transferir cursos clássicos em formatos hipermídia interativos ou abolir a distância do que implementar novos paradigmas de aquisição dos conhecimentos e de constituição dos saberes. Pra ele a perspectiva da inteligência coletiva no campo educativo, é a
do aprendizado cooperativo.
Contudo , vejo que a cybercultura faz com que a interação entre as formas de conhecimento seja mais favorável aos alunos, como exemplo a vastas fontes de pesquisas, os intercâmbios, a comunicação coletiva, o aprendizado coletivo, as várias informações, dentre outros. E cabe ao professor se inserir nesse mundo de cybercultura, tornando-se um “animador da inteligência coletiva”.
terça-feira, 6 de julho de 2010
RESENHA : A práxis pedagógica presente e futura e os conceitos de verdade e realidade frente ás crise do conhecimento científico no século XX.
Texto de Maria Helena Silveira Bonilla.
Segundo Bonilla “As transformações científicas e tecnológicas estão intimamente ligadas com as alterações que vêm ocorrendo nas relações e nas formas de organização social” (pág. 71).
Observo que estamos vivendo um ritmo acelerado de transformações, justificando a “entrada” das novas tecnologias e meios de comunicação que facilita a vida das pessoas, o que vem envolvendo grande parte da sociedade.
De acordo com Capra (1999: 31), “transformações que vão muito além das medidas superficiais de reajustamento econômico e político que estão sendo considerados pelos líderes políticos de hoje”.
Percebo que é neste contexto que pode-se inserir a situação da escola, que sofre grande influencia de toda essas transformações científicas e tecnológicas. “ A escola surge como encruzilhada de influências entre o global e o local, como um conjunto de espaço e tempos influenciados por determinantes do global, do nacional e do local” (Stoer, Cortesão, et al 2001: 241).
A autora diz em seu texto que só ocorrem mudanças na sociedade, ou em qualquer área da vida, quando muda a ideia geral de ordem. Entretanto, entendo que toda mudança ocorre de acordo com um certo momento histórico, em uma certa sociedade, com uma determinada ordem, como exemplos a a cosmovisão da sociedade Medieval, Moderna e Contemporânea. E hoje em dia, a cosmovisão da sociedade atual são às tecnologias da escrita e da linguagem, visando a impressão como um meio de difusão do conhecimento, educação, e concepções do homem, sociedade.
Para Olson (1995:97), a relação entre os textos e sua interpretações proporcionou o surgimento dos modelos, das categorias necessárias à descrição e à interpretação da natureza e da sociedade.
Para a autora, é uma forma de pensar e conceituar suscita a ambição teórica e as pretensões à universalidade. A norma para o conhecimento é a “verdade”, crítica e objetiva, independente dos sujeitos que a comunicam. Percebo que, as vastas formas do saber, pode-se fujir do que é real, o conhecimento passas a ser interpretado e manipulado pelo homem.
Bonilla ressalta que a reconfiguração da cosmovisão moderna está intimamente relacionada com as novas problemáticas, complexas, multipolares, que estão emergindo na contemporaneidade, provocando tensões, reconfigurações, articulações, implicações, no interior das formações sociais, subjetivas e políticas, sendo que novos meios técnico-científicos têm papel significativo nesse processo. Concordo, essa crise do saber científico , afeta uma ordem social, que passa a construção de um novo modelo de vida, novos pensamentos, formas de pensamento.
O real passa a ser uma “vontade” do homem, um desejo, uma subjetividade, onde ele pode manipular, dominar.
Para Bohm e Peat (1989: 197), todas as analogias são limitadas e, se aquilo que dizemos é uma analogia, então o objeto não pode ser o que dizemos, embora as proporções em ambos possam ser semelhantes, sempre há possibilidade de se produzir outras imagens, outras analogias, outras leituras, enunciados, significações.
Entendo que esse processo é aberto a novas criações, novos modos de possibilidades, e virtualização.
A esse fenômeno de negar-se ao pretenso conhecimento distanciado, completo, acabado, chama-se de opacidade.
A autora conceitua opacidade, funda-se no conceito de complexidade, que considera que os fenômenos não são redutíveis aos princípios de explicação simplificadora. E a complexidade é insimplificável, pois nos obriga a unir noções que se excluem no âmbito do princípio de simplificação/redução, porque estabelece implicação mútua, uma conjunção necessária entre noções classicamente distintas. Ao meu ver, provoca uma ampliação entre o diálogo, uma noção distintas entre as coisas, o desafio das diferenças entre os elementos.
A escola está inserida no cosmovisão da modernidade hegemônica, fechada a fenômeno externos.
È visto no texto que mesmo quando o modelo pedagógico adotado admite as diferenças, trabalha no sentido de lapidar as arestas e conduzir a uma unidade, a uma identidade hegemônica.
Tendo isto em vista, esse modelo formal que a escola adota, nesse mundo da falta de comunicação, e diferente noção de ordem, fechada para fenômenos externos, repercute na vida do aluno, principalmente os jovens, levando a evasão na escola e reprovações. Mas também pode ter seu lado negativo em relação aos fenômenos externos, um exemplo é a violência, pode ser trazido pelo aluno fora da escola. Percebo também que alguns professores não desenvolvem um projeto pedagógico de acordo com as mudanças no mundo.
Segundo Morin ( 1996: 275), a forma de pensamento que a escola e a universalidade impõem aos alunos, desde a infância é a de um pensamento disjuntivo e redutor, ou seja, na escola aprendemos muito bem a separar- separamos um objeto de seu ambiente, isolamos um objeto em relação ao observador que o observa e buscamos a explicação do todo através da constituição de duas partes, na tentativa de eliminar a complexidade e a historicidade.
O modelo pedagógico também é determinista e a-histórico, pois segue programas- sequencia de atos decididos a priori, que devem começar a funcionar um após o outro, sem variar, e que funcionam muito bem quando as condições circundantes não se modificam e, sobretudo quando não são perturbadas (Morin, 1996: 284).
Por tanto, esse modelo pedagógico não consegue suprir toda a complexidade vivenciada pelos alunos, é preciso inovar, incorporar novas formas de pensar, de agir, de acordo com a vida contemporânea, não esquecendo de usar as tecnologias da informação e da comunicação, entendendo a educação e contemporaneidade com mais abrangência, pois todos nós estamos em processo de aprendizagem até a morte.
Segundo Bonilla “As transformações científicas e tecnológicas estão intimamente ligadas com as alterações que vêm ocorrendo nas relações e nas formas de organização social” (pág. 71).
Observo que estamos vivendo um ritmo acelerado de transformações, justificando a “entrada” das novas tecnologias e meios de comunicação que facilita a vida das pessoas, o que vem envolvendo grande parte da sociedade.
De acordo com Capra (1999: 31), “transformações que vão muito além das medidas superficiais de reajustamento econômico e político que estão sendo considerados pelos líderes políticos de hoje”.
Percebo que é neste contexto que pode-se inserir a situação da escola, que sofre grande influencia de toda essas transformações científicas e tecnológicas. “ A escola surge como encruzilhada de influências entre o global e o local, como um conjunto de espaço e tempos influenciados por determinantes do global, do nacional e do local” (Stoer, Cortesão, et al 2001: 241).
A autora diz em seu texto que só ocorrem mudanças na sociedade, ou em qualquer área da vida, quando muda a ideia geral de ordem. Entretanto, entendo que toda mudança ocorre de acordo com um certo momento histórico, em uma certa sociedade, com uma determinada ordem, como exemplos a a cosmovisão da sociedade Medieval, Moderna e Contemporânea. E hoje em dia, a cosmovisão da sociedade atual são às tecnologias da escrita e da linguagem, visando a impressão como um meio de difusão do conhecimento, educação, e concepções do homem, sociedade.
Para Olson (1995:97), a relação entre os textos e sua interpretações proporcionou o surgimento dos modelos, das categorias necessárias à descrição e à interpretação da natureza e da sociedade.
Para a autora, é uma forma de pensar e conceituar suscita a ambição teórica e as pretensões à universalidade. A norma para o conhecimento é a “verdade”, crítica e objetiva, independente dos sujeitos que a comunicam. Percebo que, as vastas formas do saber, pode-se fujir do que é real, o conhecimento passas a ser interpretado e manipulado pelo homem.
Bonilla ressalta que a reconfiguração da cosmovisão moderna está intimamente relacionada com as novas problemáticas, complexas, multipolares, que estão emergindo na contemporaneidade, provocando tensões, reconfigurações, articulações, implicações, no interior das formações sociais, subjetivas e políticas, sendo que novos meios técnico-científicos têm papel significativo nesse processo. Concordo, essa crise do saber científico , afeta uma ordem social, que passa a construção de um novo modelo de vida, novos pensamentos, formas de pensamento.
O real passa a ser uma “vontade” do homem, um desejo, uma subjetividade, onde ele pode manipular, dominar.
Para Bohm e Peat (1989: 197), todas as analogias são limitadas e, se aquilo que dizemos é uma analogia, então o objeto não pode ser o que dizemos, embora as proporções em ambos possam ser semelhantes, sempre há possibilidade de se produzir outras imagens, outras analogias, outras leituras, enunciados, significações.
Entendo que esse processo é aberto a novas criações, novos modos de possibilidades, e virtualização.
A esse fenômeno de negar-se ao pretenso conhecimento distanciado, completo, acabado, chama-se de opacidade.
A autora conceitua opacidade, funda-se no conceito de complexidade, que considera que os fenômenos não são redutíveis aos princípios de explicação simplificadora. E a complexidade é insimplificável, pois nos obriga a unir noções que se excluem no âmbito do princípio de simplificação/redução, porque estabelece implicação mútua, uma conjunção necessária entre noções classicamente distintas. Ao meu ver, provoca uma ampliação entre o diálogo, uma noção distintas entre as coisas, o desafio das diferenças entre os elementos.
A escola está inserida no cosmovisão da modernidade hegemônica, fechada a fenômeno externos.
È visto no texto que mesmo quando o modelo pedagógico adotado admite as diferenças, trabalha no sentido de lapidar as arestas e conduzir a uma unidade, a uma identidade hegemônica.
Tendo isto em vista, esse modelo formal que a escola adota, nesse mundo da falta de comunicação, e diferente noção de ordem, fechada para fenômenos externos, repercute na vida do aluno, principalmente os jovens, levando a evasão na escola e reprovações. Mas também pode ter seu lado negativo em relação aos fenômenos externos, um exemplo é a violência, pode ser trazido pelo aluno fora da escola. Percebo também que alguns professores não desenvolvem um projeto pedagógico de acordo com as mudanças no mundo.
Segundo Morin ( 1996: 275), a forma de pensamento que a escola e a universalidade impõem aos alunos, desde a infância é a de um pensamento disjuntivo e redutor, ou seja, na escola aprendemos muito bem a separar- separamos um objeto de seu ambiente, isolamos um objeto em relação ao observador que o observa e buscamos a explicação do todo através da constituição de duas partes, na tentativa de eliminar a complexidade e a historicidade.
O modelo pedagógico também é determinista e a-histórico, pois segue programas- sequencia de atos decididos a priori, que devem começar a funcionar um após o outro, sem variar, e que funcionam muito bem quando as condições circundantes não se modificam e, sobretudo quando não são perturbadas (Morin, 1996: 284).
Por tanto, esse modelo pedagógico não consegue suprir toda a complexidade vivenciada pelos alunos, é preciso inovar, incorporar novas formas de pensar, de agir, de acordo com a vida contemporânea, não esquecendo de usar as tecnologias da informação e da comunicação, entendendo a educação e contemporaneidade com mais abrangência, pois todos nós estamos em processo de aprendizagem até a morte.
terça-feira, 22 de junho de 2010
Educação e a Internet
A Internet tem sido cada vez mais utilizada para apoiar e complementar o ensino tradicional.A educação presencial pode modificar-se significativamente com as redes eletrônicas. As paredes das escolas e das universidades se abrem, as pessoas se intercomunicam, trocam informações, dados, pesquisas. A educação continuada é otimizada pela possibilidade de integração de várias mídias, acessando-as tanto em tempo real como assincronicamente, isto é, no horário favorável a cada indivíduo, e também pela facilidade de pôr em contato educadores e educandos.
As redes atraem os estudantes. Eles gostam de navegar, de descobrir endereços novos, de divulgar suas descobertas, de comunicar-se com outros colegas. Mas também podem perder-se entre tantas conexões possíveis, tendo dificuldade em escolher o que é significativo, em fazer relações, em questionar afirmações problemáticas.
O fato de ver o seu nome na Internet e a possibilidade de divulgar os seus trabalhos e pesquisas exerce forte motivação nos alunos, estimula-os a participar mais em todas as atividades do curso. Enquanto preparam os trabalhos pessoais, vou desenvolvendo com eles algumas atividades.
A palavra-chave é integrar. Integrar a Internet com as outras tecnologias na educação _ vídeo, televisão, jornal, compu-tador. Integrar o mais avançado com as técnicas convencionais, integrar o humano e o tecnológico, dentro de uma visão pedagógica nova, criativa, aberta
Mais detalhes
Facetas do software livre
Este texto pretende relacionar a política de inclusão digital e o movimento de software livre como um nexo fundamental da malha de iniciativas pelo desenvolvimento sustentável do país, de combate à pobreza e de globalização contra-hegemônica. Primeiro, serão apresentadas alguns dos principais elementos constitutivos de uma política de combate à exclusão digital. Em seguida, será discutida a questão do software livre e suas implicações econômicas, sociais, políticas e ideológicas. Por fim, a conclusão buscará demonstrar que as medidas de universalização do acesso e uso intensivo de tecnologia da informação contra a miséria não devem ser adotadas em descompasso com as políticas tecnológicas e de autonomia coletiva dos segmentos socialmente excluídos, sob pena de tornar as políticas de inclusão em mais uma forma de expansão dos mercados e de consolidação de monopólios informacionais.
Sem dúvida, nesta introdução será necessário tratar um conjunto preliminar de questões, tais como, a utilidade, precisão e as prováveis finalidades do conceito de exclusão digital, a emergência da denominada sociedade informacional e o uso das tecnologias da informação na consolidação da globalização hegemônica e da ampliação das desigualdades no planeta.
Afinal, em um país com 11,4 % de analfabetos entre as pessoas acima de 10 anos de idade e com 50.7% da população recebendo até 2 salários mínimos1, qual o sentido de se falar em exclusão digital? A exclusão digital não seria uma mera decorrência da exclusão social? Seu enfrentamento não seria conseqüência da melhoria de condições de vida e renda da sociedade? Em outras palavras, até que ponto o combate a esta exclusão seria importante diante de tantas carências?
Para responder tais indagações é indispensável decidir do que estamos falando quando empregamos o termo exclusão digital. Uma definição mínima passa pelo acesso ao computador e aos conhecimentos básicos para utilizá-lo. Atualmente, começa a existir um consenso que amplia a noção de exclusão digital e a vincula ao acesso à rede mundial de computadores. A idéia corrente é que um computador desconectado tem uma utilidade extremamente restrita na era da informação, acaba sendo utilizado quase como uma mera máquina de escrever. Existem inúmeras outras definições, mas nesta introdução o termo em questão será considerado como a exclusão do acesso à Internet. Portanto, a inclusão digital dependeria de alguns elementos, tais como, o computador, o telefone, o provimento de acesso e a formação básica em softwares aplicativos.
A partir desta definição precária, mas fundamental, quem seriam os excluídos digitais do Brasil? Estaríamos mais incluídos que os nossos vizinhos pobres da América Latina? Os dados sobre a universalização do acesso à Internet ainda são bastante incipientes e as projeções são discutíveis, variadas e por vezes conflitantes. Incluir a questão do acesso à rede mundial de computadores no Censo e na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios é uma medida estratégica para conhecer corretamente o fenômeno e sua evolução.
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segunda-feira, 24 de maio de 2010
Impressos on line
Com o crescimento das redes, e o uso da internet, os impressos ganham uma nova vida a partir da digitalização e divulgação on line.
Digitalização é o procedimento de "fotografar" o papel original, tranformando-o em um arquivo eletrônico,sendo fielmente as dimensõs e características do impresso original.
E com a ulitilização da web esses impressos são divulgados, são mais criativos e chama mais a atenção do leitor.
Também é muito utilizado os textos digitalizados na internet, facilitando a leitura mais rica,mais interessante,uma leitura de signos, podendo partir de outros temas abordados na leitura principal.
Com todos esses meios de leitura digitalizada, surgiram os aparelhos eletônicos, como o table, o kindle e ipod.
Mostrarei um vídeo como exemplo de um livro infantil "Alice no Páis das Maravilhas" no ipad.
segunda-feira, 22 de março de 2010
Educação e tecnologias
Olá, escolhi postar um portal educativo Educarede , dirigido ao público de Ensino Fundamental e Ensino Médio de instituição pública e outras instituições.Um bom ambiente interativo com projetos, práticas educativas, oficinas , galeria de arte , dentre outros.
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